Postado em Europa - Itália, em 04/Dezembro/ | 39 Visualizações
http://www.planetware.com/tourist-attractions-/naples-i-cm-n.htm
http://www.turistaprofissional.com/2014/02/02/dicas-italia-de-roma-a-sicilia-de-carro/
http://silvanabertolucci.com.br/costa-amalfitana-italia/
http://www.turistaprofissional.com/2014/11/16/roteiro-de-10-dias-sul-da-italia-costa-amalfitana-sicilia-roma/
https://umpouquinhodecadalugar.com/2015/01/26/a-costa-amalfitana/
Napoli é uma cidade que está no Sul da Itália, na região da Campânia, com cerca de 1milhão de habitantes. É a terceira cidade mais populosa da Itália depois de Roma e Milão.
No golfo de Nápoles também está o Vesúvio, o único vulcão na Europa Continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos
A capital da região da Campania é uma das cidades mais antigas da península itálica e sua história é tão movimentada quanto suas ruas.
Fundada pelos gregos (que a chamaram de Neapolis, ou seja, cidade nova), ela foi conquistada várias vezes e por vários povos diferentes: Imperadores romanos, normandos, godos, franceses (tanto Napoleão Bonaparte, quanto os Bourbons), espanhóis... A “dança das cadeiras” só acabou mesmo após a unificação da Itália, no século 19.
Essa mistura de influências acabou refletindo tanto na arquitetura de Nápoles quanto nos costumes e estilo de vida de sua população.
Catedral -
Continuando o passeio, siga caminhando até a Via Cesare Sersale para o almoço, que será um dos pratos mais tradicionais de Nápoles: a pizza!
Nesta rua fica uma das pizzarias mais famosas da cidade e muito procurada pelos turistas, principalmente depois do filme “Comer, Rezar e Amar”: a Pizzeria da Michele.
É um estabelecimento minúsculo e geralmente com uma fila gigantesca na porta (reza a lenda que, em determinadas épocas, pode-se ficar horas nela).
A pizza de lá deve ser realmente muito boa, senão não teria a fama que tem. Mas como nosso roteiro é curto e não há a menor possibilidade de perdermos tempo em filas (o que seria uma grande furada de qualquer maneira), eis uma ótima dica: chegando à Pizzeria da Michele, siga para a rua que está em frente, a Via Pietro Coletta, e entre na Pizzeria Trianon.
[Pizza da Trianon]
Pizza da Trianon
É maior que a Michele, bem menos cheia e a pizza... Maravilhosa! A melhor que comi nos 18 dias que fiquei na Itália.
....Enquanto desce a Via Toledo, veja as vielas transversais que descrevi acima. Mesmo tendo um aspecto um pouco esquisito, é a cara de Nápoles.
Esta rua termina na ampla Piazza del Plebliscito.
Construída a mando de Napoleão Bonaparte, na época que dominou a cidade, ela possui alguns belos edifícios em destaque:
• O Palazzo Reali di Napoli, que era a antiga residência do rei da Espanha e hoje abriga um museu e uma biblioteca.
• A Igreja San Francesco di Paola, do século 19, é uma cópia do Pantheon de Roma. Nas laterais, possui uma imensa colunata semicircular, lembrando a Praça de São Pedro, do Vaticano.
Seguindo pela Via Console Cesario até a beirada da baía, vá caminhando até avistar o forte medieval que está instalado numa pequena ilha – o Castel dell’Ovo.
Bem antigo, construído no século 12, foi utilizado por vários dos governantes que dominaram Nápoles e, incrivelmente, resistiu a diversos ataques ao longo dos anos.
O nome inusitado se deve a lenda que ronda o castelo. Dizem que havia um ovo mágico nele, que protegia a cidade de Nápoles. Enquanto esse ovo estivesse inteiro, a cidade estaria a salvo.
E os napolitanos levavam mesmo isso a sério! No século 14, saiu um boato de que ovo tinha quebrado e a população entrou em pânico. Foi preciso um pronunciamento público dos governantes da época, desmentindo o boato, para conseguir acalmar a todos.
É possível visitá-lo, mas como o nosso roteiro é um pouco resumido, não estou contando com a entrada neste castelo. É só mesmo uma visitinha rápida e por fora.
Mas se for mesmo do seu interesse, obtenha mais informações sobre visita, acessando o link sobre o Castel dell’Ovo.
Voltando pela margem da baía, você chegará a outro castelo muito conhecido da cidade – o Castel Nuovo.
Construído no século 13, esse castelo-forte é um dos cartões postais de Nápoles.
Com torres cilíndricas e uma entrada adornada com um belo arco triunfal cheio de relevos decorativos, ele abriga um museu com obras de arte italianas de diferentes épocas.
O castelo até hoje é usado para atividades militares. No dia de minha visita, um grupo de soldados fazia um treinamento em frente a ele e outro grupo, no pátio interno.
Não visitei o museu, mas entrei no castelo para visitar um dos maiores atrativos dele: o terraço - de onde temos uma bela vista da Baía de Nápoles, o Vesúvio, a península de Sorrento e até a Ilha de Capri.
Ali próximo, na Via San Carlo, está a bela Galleria Umberto I. Muito parecida com a Galleria Vittorio Emanuelle deMilão, é cheia de lojas e cafés. Uma ótima opção para uma pausa das andanças.
Daqui em diante, há 3 opções:
• Se estiver fazendo um “bate-e-volta” vindo de barco, basta seguir até o porto em frente ao Castel Nuovo: aMarina (Beverello).
• Se veio de trem, basta seguir caminhando até a Piazza Giovanni Bovio e pegar o metrô Universitá (uma estação lindíssima) e seguir até Garibaldi, que fica em frente à estação ferroviária Napoli Centrale.
• Se o dia ainda estiver claro e você tiver com disposição, dê uma esticada até o Castel Sant’Elmo. Ele fica no alto de uma colina e quem vai até o seu terraço, consegue uma vista de 360 graus da cidade e de toda a Baía de Nápoles. Veja as formas de chegar até lá pelo site oficial do transporte público de Nápoles e acesse informações sobre a visita ao Castel Sant’Elmo.
O castelo Sant’Elmo fica na colina de Vomero, duzentos e cinquenta metros acima do nível do mar, e proporciona uma vista incrível do centro histórico e do golfo de Nápoles. É o único castelo do mundo em forma de estrela de seis pontas.
As primeiras notícias do castelo Sant’Elmo remontam a 1275. Em 1329, o castelo foi transformado num verdadeiro palácio para abrigar o rei Roberto I de Nápoles. Com a morte do rei em 1343, quem assumiu o trono foi a rainha Joana I, na época com apenas 16 anos e prometida em casamento ao primo André, duque da Calábria, desde os 6 anos de idade.
Mesmo não tendo nenhuma afinidade, a rainha e o duque casaram-se, mas mantiveram-se sempre tão distantes que alguns nobres da corte decidiram encomendar a morte do duque, assassinado na noite do dia 18 de setembro de 1345. A culpa recaiu sobre a rainha, já casada com outro primo desde agosto de 1347, e em janeiro de 1348, o castelo foi atacado pelo rei da Hungria, irmão do falecido duque.
O castelo permaneceu nas mãos da rainha Joana I, que nomeou um primo de segundo grau, Carlos III de Durazzo como sucessor. Em 1381, Carlos III de Durazzo estrangulou a rainha e assumiu o trono.
Em 1456, um terremoto ocasionou o desmoronamento das torres e de algumas paredes do castelo, restaurado pelos aragoneses. Durante o período da dominação espanhola (1504-1707), transformou-se em fortaleza.
Em 1587, o depósito de munições do castelo foi atingido por um raio, destruindo boa parte da fortaleza e matando mais de 150 pessoas.
Entre os anos de 1860 a 1952, funcionou como presídio militar, após esse período, passou a ser propriedade militar até 1976.
Em 1982, foi devolvido à população, tornando-se sede do museu do Novecento e de diversas exposições e manifestações culturais.
Preço do bilhete: €5. O bilhete cumulativo para o Museu Pignatelli, o Museu Capodimonte, a Certosa di San Martino e o Castelo de Sant’Elmo custa €10 e é válido por 2 dias.
Horário de funcionamento: de quarta a segunda-feira das 8:30 min. às 19:30 minutos.
Endereço: via Tito Angelini, 22.
Metrô: linha amarela, estação Vanvitelli.
---
A certosa de San Martino é um dos maiores complexos monumentais de Nápoles e é um dos mais belos exemplos da arte e da arquitetura barroca da cidade.
O complexo fica na colina de Vomero, ao lado do castelo Sant’Elmo, e engloba o jardim das mulheres, um pátio monumental, o claustro dos procuradores, uma igreja, um refeitório, um presépio, uma seção de carroças, uma seção de barcos, o quarto do prior, uma farmácia e um museu.
Um pouco de história: o mosteiro de San Martino (ordem dos Cartuxos) foi projetado pelo escultor Tino di Camaino, responsável por algumas esculturas do duomo de Siena, e foi inaugurado em 1368, durante o governo da rainha Joana I.
O edifício foi ampliado no final do século XVI, quando o estilo gótico deu lugar ao barroco, e começou a ser redecorado no começo do século XVII, sob o comando do arquiteto Cosimo Fanzago.
Durante a revolução de 1799, o complexo foi ocupado pelos franceses. Quando os últimos monges abandonaram a certosa em 1812, foi ocupada pelos militares. Em 1836, um grupo de monges voltou a estabelecer-se em San Martino. Em 1866, tornou-se propriedade do Estado.
A igreja
A igreja, com uma nave central e seis capelas laterais cobertas de afrescos, é uma espécie de museu da pintura e da escultura napolitana dos séculos XVI ao XVIII, na minha opinião, é a grande obra-prima da certosa de San Martino.
Como se não bastasse a igreja lindíssima, atrás do altar-mor estão o presbitério, a abside, o coro, a sala do capitólio, a sacristia monumental, as capelas do Tesouro e de Madalena, que também são deslumbrantes.
A área do presbitério é precedida por um balaústre de mármore, pedras preciosas e bronze feito em 1761. O altar-mor foi feito em madeira em 1705 com pinturas que imitam o mármore. Os belos afrescos do coro são obras de grandes artistas do século XVII como Guido Reni, Massimo Stanzione, Jusepe de Ribera e Battistello Caracciolo. Os armários em nogueira da sacristia monumental foram feitos por artistas napolitanos e flamengos entre os anos de 1587 a 1600. Na capela do tesouro, encontram-se obras-primas como a Pietà de Ribera (1637) e o Trionfo di Giuditta (1704) de Luca Giordano.
A seção naval
Na seção naval, os dos destaques são o barco real com 24 remos, construído na primeira metade do século XVIII, decorado com esculturas de ouro que remonta à época de Carlos III da Espanha e o barco de 14 remos (1889) que pertencia ao rei Humberto I da Itália.
,
A seção das carroças
A carroça mais antiga da cidade, de madeira e pintada de dourada, começou a ser construída no final do século XVII e foi utilizada durante as cerimônias oficiais e como meio de transporte da elite de Nápoles até 1861.
O quarto do prior
O quarto do prior era o apartamento do líder espiritual da comunidade dos Cartuxos e abrange também a sala de reuniões, onde os hóspedes de maior importância eram recebidos.
Preço do bilhete: €6. O bilhete cumulativo para o Museu Pignatelli, o Museu Capodimonte, a Certosa di San Martino e o Castelo de Sant’Elmo custa €10 e é válido por 2 dias.
Horário de funcionamento: de quinta a terça-feira das 8:30 min. às 19:30 minutos.
Endereço: via largo San Martino, 5.
Metrô: linha amarela, estação Vanvitelli.
----
A galleria Umberto I em Nápoles é muito parecida com a galleria Vittorio Emanuele II de Milão e, assim como a versão milanesa, foi construída com o intuito de reparar o ambiente e a arquitetura do centro devastados por guerras e destruições.
As obras tiveram início no dia 5 de novembro de 1887 e foram concluídas no dia 19 de novembro de 1890.
Graças à localização central, tornou-se, imediatamente, um importante centro comercial da cidade, também conhecido por ser o lugar onde os homens ricos, até a década de cinquenta, iam engraxar os sapatos.
Mas nem só de comércio vivia a galeria: à noite, a poucos passos da entrada da via Santa Brigida, havia um pequeno teatro subterrâneo, o Salão Margherita, inaugurado no dia 15 de novembro de 1890, que, por mais de 20 anos, foi a sede principal do entretenimento noturno dos napolitanos. Durante o dia, era frequentada por atores e músicos em busca de trabalho, que ficavam na cafeteria ao lado do teatro à espera de uma nova companhia teatral ou de um grupo musical para fazerem parte.
Ainda hoje, na parte central da galeria, onde estão os mosaicos com os doze signos do zodíaco, circulam músicos e artistas em busca de uma oportunidade de trabalho.
O Salão Margherita só abre aos domingos ou em eventos especiais.
uma das tradições mais bacanas da galeria Umberto I é a das crianças colocarem as cartinhas com os pedidos para o papai Noel na árvore de Natal. A nova tradição, criada nos últimos anos por um grupo de delinquentes, é roubar a árvore dos pedidos.
Este ano, o roubo correu mal. Vamos ver se no ano que vem, a prefeitura investirá em câmaras de vigilância.
hotel:
a poucos minutos de lugares pitorescos como Castel dell'Ovo, Borgo Marinari e Piazza Plebiscito, Hotel Rex de Nápolesrecebe-o num edifício Art Nouveau, com uma atmosfera acolhedora Mediterrâneo, reforçada por quartos confortável, ambiente elegante simplicidade e cuidadosa atenção aos detalhes.
Seja o primeiro a comentar sobre esse POST!